O que é que música, amor, solidariedade e gratidão têm em comum? Reciprocidade.

Armindo Faria

2019-01-24


Não com estas exactas palavras, mas com outras e bem mais emotivas e carregadas de sentimento, em tom alegre, mas carregado de sensibilidade,  disse o Maestro José Manuel Marques no seu discurso de encerramento do magnífico “Concerto de Reis e de Feliz Ano Novo” que, em boa hora, a Sociedade Filarmónica Vizelense, fruto da parceria com a Real Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vizela, ofereceu à sua parceira e, através desta, à comunidade Vizelense, na noite de sábado passado, dia 19 de janeiro, do ano de 2019 corrente.

Cerca de setenta brilhantes Executantes, uma parte do verdadeiro “Ouro da Casa”, a esmagadora maioria deles muito jovens, naturais de Vizela e alguns outros vindos dos quatro cantos do mundo por onde andam a espalhar a magia e, sobretudo, a excelência, da sua música, superiormente dirigidos pelo seu insigne Maestro, levaram a cabo um inolvidável concerto que serviu, ainda nas palavras daquele, para inaugurar em Vizela mais um Auditório.
Quem assistiu, e foram, sem dúvida, largas centenas pessoas, para além de desfrutar de um memorável Concerto, ganhou o direito a participar numa gloriosa página da história das duas ancestrais Instituições que corporizam os sentimentos altruísticos albergados na questão que, em epígrafe, coloquei: música, amor, gratidão e solidariedade.

Um Concerto recheado de momentos inolvidáveis, que reconfortou a Alma de todos e de cada um e que em nada, mas em mesmo nada, ficou a dever a tantos outros celebrados por esse país fora, mas para os quais os espectadores - o que não tem nada de errado - têm de pagar as respectivas entradas.

A mim, como Presidente da Mesa da Assembleia Geral e, por isso, o legal representante, entre Assembleias Gerais, do universo dos Associados da RAHBVV, neste momento e para registo de memória futura, investido das enunciadas caraterísticas, apenas me resta agradecer penhoradamente à Sociedade Filarmónica Vizelense tamanha e tão generosa dádiva.

Felizes as Instituições que, como as duas de que me ocupo nestas singelas linhas de modesta prosa, têm nos seus quadros pessoas tão desprendidas, sempre prontas a servir e, por essa via, credoras das mais insignes distinções.
Abençoada terra que tantos ilustre filhos trouxe e continua a trazer ao Mundo.
Quem tem gentes como estas não deve temer o futuro, só pode augurar um desenvolvimento risonho.

Vizela, 19 de Janeiro de 2019,

Armindo Faria, Presidente da Mesa da AG da RAHBVV