João Ilídio Costa inicia campanha ao ataque

João Ilídio Costa desafia Victor Hugo Salgado para um debate político.

Começou na sexta-feira, dia 19, a campanha eleitoral para o Partido Socialista (PS) de Vizela. João Ilídio Costa, candidato do PS à Câmara Municipal, “apontou armas”, sobretudo, ao Movimento Vizela Sempre (MVS) que apelidou de movimento “contranatura”. João Ilídio Costa fez a sua primeira conferência de imprensa, enquanto candidato à Câmara, na sede do PS. “Juntos Vizela vencerá” é o lema da candidatura.

Nesta conferência de imprensa, João Ilídio Costa não esqueceu as críticas de que tem sido alvo, desde que foi anunciada a sua candidatura. Neste sentido, o primeiro visado foi Armindo Faria, coordenador e relator do programa eleitoral do MVS e presidente do Conselho de Administração da Rádio Vizela – Cooperativa de Radiodifusão, CRL: “As críticas que me têm sido feitas relativamente à minha posição de presidente dos Bombeiros e agora de candidato à Câmara de Vizela pelo PS. E fundamentalmente de quem é que elas partem? De uma pessoa que eu na realidade não acreditava que isso acontecesse. O senhor dr. Armindo Faria deveria olhar para ele próprio e verificar que já deveria ter posto o seu lugar à disposição, ou suspender o seu mandato, na Rádio Vizela, porque é o único órgão de Comunicação Social que nós temos no Município. É absolutamente incomportável esta situação (…), isto é pura falta de ética e de moral. E digo claramente ao dr. Armindo Faria: tem oito dias para resolver a sua situação, abandona o movimento ou abandona ou suspende as suas funções na Rádio Vizela”.

As baterias foram depois apontadas a Paulo Lopes, que concorreu consigo, no último sufrágio, à liderança da Real Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vizela. Paulo Lopes criticou o facto de João Ilídio Costa deixar a meio o seu mandado na presidência dos Bombeiros, e agora o candidato do PS respondeu-lhe assim: “As respostas a esse senhor já estão todas dadas, salvo esta em que ele diz que eu deveria levar o meu mandato até ao fim. E é um facto, mas se outros deveres, outros interesses maiores se sobrepõem, nós temos de os considerar e os aceitar”.

 

“Movimento Vizela Sempre é contranatura”

 

Para João Ilídio Costa, a candidatura do MVS é “contranatura”. “Não faz sentido absolutamente algum, neste momento, a sua existência. Sou um defensor de aparecerem movimentos independentes da sociedade civil (…), mas sou absolutamente contrário a aparecerem movimentos desagregadores dos movimentos políticos ou dos partidos políticos”.

Depois o alvo das críticas foi Victor Hugo Salgado, o candidato à Câmara pelo MVS: “O aparecimento do MVS provocou uma rutura no PS, exclusivamente por razões pessoais e de sede de poder que o senhor dr. Victor Hugo salgado provocou. (…) Não teve visão, estratégia, capacidade política de persuasão e união de socialistas, timing para o tratamento adequado da substituição, mostrando que não tem um mínimo de capacidade para a assunção do cargo de presidente à frente do município”.

Tendo como pano de fundo a última conferência de imprensa do MVS, João Ilídio Costa rebateu algumas das afirmações de Victor Hugo Salgado, entre as quais a de que João Ilídio Costa tinha sido um dos impulsionadores da sua candidatura. Sobre isto, o candidato do PS disse o seguinte: “Não soube tratar a luta política interna e aguardar pelo momento certo para que ele fosse o escolhido. E se ele fosse o escolhido dentro do partido, e foi essa a promessa que eu lhe fiz, eu apoiá-lo-ia”.

 “Desafio o dr. Victor Hugo Salgado para um debate público, político, para esclarecer todas as situações e dar a conhecer aos vizelenses alguns meandros da política local”, acrescentou João Ilídio Costa.

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