PS Vizela emitiu comunicado

Comunicado enviado hoje para a nossa Redação.

Na reunião do Executivo Municipal, o PS apresentou uma recomendação à Câmara Municipal de Vizela para que este avance com uma candidatura ao 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

Através de comunicado, lê-se que os socialistas esperam que o Executivo dê “prioridade à apresentação de uma candidatura municipal ao Programa 1º Direito, de modo a poder beneficiar, desde logo, das condições de financiamento mais favoráveis que o Governo PS está a conceder”, ao mesmo tempo que “apoie a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada”.

No comunicado é referido “este novo programa prevê comparticipações variáveis entre os 30% e os 60% a fundo perdido e para o restante investimento, as autarquias podem recorrer a empréstimos, que não contam para a capacidade de endividamento e que suportam até 90% do valor total do mesmo”.  Além disso, lê-se ainda, “a construção de 28 fogos de habitação social no concelho de Vizela foi anulada em 2014 pelo Governo da troika PSD-CDS”.

Durante a reunião do Executivo, na resposta a esta recomendação do PS, Victor Hugo Salgado, presidente da Câmara, referiu que o Município está a preparar uma candidatura nesta área.

 

“Prestação de Contas de 2018 é o cair da máscara deste executivo”

 

Quem o afirma é o PS, através de um comunicado enviado à nossa Redação. Na última terça-feira, dia 11 de junho, estiveram em votação na reunião de Câmara, os Documentos de Prestação de Contas Consolidadas de 2018, proposta aprovada por maioria, com os votos contra do PS, e a abstenção de Fátima Andrade, da Coligação PSD/CDS-PP.

No comunicado, são apresentados 10 factos que, no entendimento do PS, comprovam que o partido tem vindo a falar verdade. Sublinham que “a Prestação de Contas 2018 comprova que a estratégia deste executivo é errada” e que “as promessas não são cumpridas”. “O documento comprova a estabilidade financeira que o PS trouxe à Câmara Municipal de Vizela com a saída do PAEL, reconquistando a sua verdadeira autonomia e liberdade de ação em 2017”, o que permitiu “reduzir a despesa da Câmara com juros, em cerca de 50% em dois anos”. Referem os socialistas que em 2016 a dívida baixou 14,92% e que “em 2018 a dívida baixa apenas 9,91%”. O PS Vizela salienta o pagamento extraordinário da dívida de mais de 1,4 milhões de euros em 2017 e acusa o Executivo de não poupar: “Para além de não baixar à dívida como devia e podia, este executivo de direita também não poupa! Enquanto que em 2017 o executivo do PS poupou 31,06%, este executivo ficou-se por cerca de 27%”.

O PS salienta também que a dívida a terceiros diminuiu porque a Câmara “deixou de contabilizar a dívida da TESAL”, que a despesa com o pessoal aumentou e que as obras prometidas não foram para o terreno, o que originou “a baixíssima execução do Plano Plurianual de Investimentos”. “Não há execução de fundos comunitários” e “a receita da Derrama baixou”, escreve ainda o PS, que finaliza assim o comunicado: “A Prestação de Contas de 2018 é o cair da máscara deste executivo de direita que Victor Hugo Salgado lidera”.

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