Novo piso da Praça fará alusão aos azulejos romanos

Além de um novo escadario e da colocação da Vizela Romana na Praça, será ainda criado um local de ensombramento.

Saiba o que adiantou à Rádio Vizela, Victor Hugo Salgado, presidente da Câmara Municipal, sobre o que está previsto no projeto em curso.

RV – O centro da cidade será alvo de um projeto de requalificação, no âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana. O que os vizelenses querem saber é o que vai acontecer na Praça da República e no Jardim Manuel Faria?

VHS – O projeto ainda não está concluído, mas quero dizer, desde já, que este não vai agradar a toda a gente, porque cada um tem a sua opinião, sobre aquilo que deverá ser feito. Existe uma verba para esta obra no valor de 1 milhão e 200 mil euros e o nosso objetivo é que a mesma possa ter uma comparticipação da CMV na ordem dos 300 mil euros, ou seja, o custo da intervenção rondará 1,5 milhões de euros. Importante será dizer que o projeto de arquitetura foi oferecido pelo arquiteto Filipe Costa, que não levou um cêntimo à CMV.

RV – Mas o que é vai mudar?

VHS – Apesar do projeto ainda não estar totalmente fechado, dizer que é nosso objetivo criar um escadario igual ao que existe no Jardim mas de forma central, continuando a existir o mais antigo. Criar uma ideia de continuidade, porque o novo escadario estará ligado ao atual lago, sendo que a Vizela Romana passará para a Praça da República, local onde existirá um banco, um espaço de estar. Mas haverá também uma intervenção em todo o piso da Praça da República, ficando em calçada portuguesa e terá os desenhos dos azulejos romanos que foram encontrados nas escavações que foram realizadas. Será ainda criado um espaço de ensombramento para que as pessoas possam usufruir mais da Praça da República. É ainda nosso objetivo criar num dos cantos, e que será objeto de concurso público, um bar na Praça, para que ela se mantenha viva.

RV – E as esplanadas que atualmente se encontram instaladas na Praça da República?

VHS – Queremos acabar com a circulação junto ao Jardim Manuel Faria, ficando esta cirscunscrita apenas aos moradores e aí nascerá uma verdadeira zona de esplanadas, sem estrados mas com um mobiliário urbano interessante e adaptado a essa realidade. Não é nosso objetivo matar a vida na Praça, nem no Jardim Manuel Faria.

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