Movimento rotário e a luta pela erradicação da Poliomielite

Da esq. para a dir., António Ferreira e Carlos Martins do Rotary Club de Vizela.

Amanhã, dia 24, assinala-se o Dia Mundial de Combate à Poliomielite. Não há cura para a poliomielite, uma doença contagiosa, provocada por um vírus que afeta o sistema nervoso, podendo levar, nos casos extremos, à morte. A vacinação é a única forma de prevenir a doença e é aqui que entra o movimento rotário internacional. Carlos Martins, do Rotary Club de Vizela, levanta a voz para chamar a atenção para a doença e para o projeto que os rotários fazem bandeira há vários anos. “O projeto da erradicação da Poliomielite é um projeto público-privado, que tem sido financiado através das doações e de eventos que o Rotary consegue angariar, em conjunto com a Fundação Melissa e Bill Gates, uma fundação que tem patrocinado a angariação de receitas para este projeto. É o principal projeto que neste momento envolve os rotários de todo o mundo e que foi iniciado em 1988”.

De acordo com Carlos Martins, se na década de 80 apareciam “mil casos por dia”, atualmente, com todo o esforço que tem vindo a ser feito para erradicar a doença, há dois casos confirmados - um no Afeganistão e outro no Paquistão – e um terceiro, na Nigéria, que ainda não está confirmado.

“É uma luta para levar até ao fim”, garante Carlos Martins. “Quando a Poliomielite estiver erradicada no mundo será uma vitória, (…) mas para já a guerra ainda não está vencida. O dia 24 de outubro é uma data importante porque é um Dia Mundial”.

Mais pormenores para acompanhar na próxima edição do RVJornal.

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