Arrancam hoje os trabalhos de vedação da Praça e do Jardim

Obras iniciam segunda-feira. Edil diz que este é o momento certo. Saiba porquê.

No âmbito das obras de requalificação da Praça da República e do Jardim Manuel Faria arrancam esta quinta-feira os trabalhos de vedação de ambos os espaços. A intervenção está integrada no Plano de Ação - Regeneração Urbana Sustentável – RUS e o edil diz que este é o timing certo para o arranque dos trabalhos, agendado para segunda-feira, dia 30.

A partir desta quinta-feira, dia 26, iniciam os trabalhos de vedação da Praça e do Jardim Manuel Faria. Ações de preparação para o arranque da requalificação e revitalização, obra integrada no Plano de Ação - Regeneração Urbana Sustentável – RUS. Assim, será efetuada a vedação total do Jardim, pelo seu lado externo, mantendo os estacionamentos da Rua Dr. Alfredo Pinto, onde será colocada a praça de táxis. A Praça da República será também vedada pelo seu lado externo, incluindo estacionamentos, sendo que a praça de táxis passa para o estacionamento da Rua Dr. Alfredo Pinto.

Entretanto, e depois das respetivas vedações, a obra de requalificação da Praça da República e Jardim Manuel Faria inicia na segunda-feira, dia 30 de março.

 

Edil explica timing da obra

 

Pelos dias que correm, muitos são aqueles que questionam a necessidade de avançar com esta obra de fundo, numa altura complicada como a que vivemos, de combate à propagação ao novo coronavírus. Há quem defenda que a verba investida na obra em causa deva ser canalizada para o reforço do setor da saúde. Mas Victor Hugo Salgado esclarece que esse passo é “impossível”. “Errado, aquele dinheiro só pode ser gasto na Praça da República e no Jardim Manuel Faria porque está circunscrito ao quadro comunitário das ARU, são apoios europeus e este dinheiro nunca pode ser retirado dali e só pode ser gasto nesta obra”, explicou o autarca.

Além disso, caso a obra não avance dentro dos prazos legais e a Câmara não invista, corre o risco de perder os fundos. Victor Hugo Salgado foi mais longe e lembrou que “as empresas de construção do país não pararam, não só para manter ativa a economia, mas também pelo facto de os seus trabalhadores terem necessidade de manter as suas famílias”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vizela, este é o momento certo para avançar com a requalificação do centro da cidade até porque, “são dois espaços onde se juntam muitas pessoas para conversarem, pessoas acima dos 60 anos e que fazem parte do grupo de risco”. “Se todos dizem que esta obra iria causar o caos no trânsito, então esta é a altura certa para avançar. São críticas sem qualquer tipo de fundamento”.

A autarquia, em nota de imprensa, apela à cooperação e compreensão de todos os moradores e comerciantes, “pedindo desculpa por todos os constrangimentos resultantes da obra”. “A autarquia irá envidar todos os esforços para que as intervenções decorram de modo a minorar o seu impacto no quotidiano dos munícipes”, remata a nota.

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